terça-feira, 12 de julho de 2011

Dunas

O sentido da vida encontra-se em tudo que há de melhor em você. Ainda que tudo ao seu redor lhe pareça contrário à tudo aquilo que acredita ser a saída para o desespero, há um sentido muito maior que não nos é permitido verificar. Ainda assim, é possível sentir o poder maior da Providência. Se não é possível entendê-lo, sinta Sua plenitude na dádiva que nos é dado por amor. Isto porque a vida é como grãos de areia, só se pode compreender ao ver a obra completa como quando alguém enxerga, ao longe, dunas.

Ricardo

Saudade Saudade Saudade


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Tava vendo algumas fotos do Pikasa... achei algumas como essa.. ainda que esteja fora de foco, lembra muito.

Mãoe, te amo muito. Saudade.



Ricardo

Hábitos

Recebi de meu amor...

Pois o homem é escravo daquilo que o domina. 2 Pedro 2:19

Os hábitos são uma espécie de "poupa tempo". Eles nos permitem fazer certas coisas "sem pensar". Já pensou se todos os dias antes de calçar o sapato você ficasse decidindo: vou colocar o direito ou o esquerdo? E agora, que perna da calça vou vestir primeiro? E se toda vez que fosse abrir uma porta eu dissesse: "Agora vou segurar a maçaneta da porta, girar e puxar." Os digitadores não precisam pensar que o R está em cima ou embaixo, no teclado, e o M no lado esquerdo ou direito. Formado o hábito, pronto: conseguem digitar sem mesmo olhar o teclado. Por isso, dizemos que "o hábito é como uma cama macia: fácil de deitar, difícil de levantar."

Temos a tendência de pensar nos hábitos de forma negativa: drogas, bebida, mentira, fofoca. Mas está em nosso poder cultivar bons hábitos. Se você quiser melhorar a vida espiritual, terá que dar uma olhada em seus hábitos. Alguns vão aproximá-lo de Deus, outros vão afastá-lo dEle. O que podemos fazer?

Identificar o hábito. Todos têm hábitos que gostariam de mudar. Até que não identifiquemos e decidamos ter sob nosso controle aquele hábito, ele terá poder sobre nós. Podem ser hábitos que afetam a saúde ou nosso relacionamento com Deus. Seja qual for o hábito, temos que encará-lo com determinação para mudá-lo.

Desejo de mudar. Muitos conhecem os hábitos que os controlam, mas a menos que sintam necessidade de mudança, nada vai acontecer. Seja para se desfazer de um hábito, seja para incorporar outro, o cérebro tem que participar no processo, dando boa razão para isso.

Pedir ajuda. Quando reconhecemos que alguns hábitos necessitam ser abandonados, temos que pedir ajuda divina para isso. O diabo pode sussurrar: "Você já tentou isso várias vezes antes e nunca funcionou. Você nunca vai conseguir mudar." Temos que depender da ajuda de Deus. "O Senhor firma os passos de um homem, quando a conduta deste O agrada; ainda que tropece, não cairá, pois o Senhor o toma pela mão" (Sl 37:23, 24). "Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 15:57).

"Acima de quaisquer dotes naturais, os hábitos estabelecidos nos primeiros anos decidem se um homem será vitorioso ou vencido na batalha da vida. A juventude é o tempo da semeadura. Determina o caráter da colheita, para esta vida e para a outra" (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 308).


terça-feira, 5 de julho de 2011

Paixões

Como é bom estar apaixonado.. como é bom viver e sentir essa maravilha que se chama paixão. Esse sentimento que desata em nossas mentes e corações nos carregam e nos guiam através de mundos e fronteiras inimagináveis. As paixões são dignas de de referência literária, da música, da cultura, das artes e de toda sorte da expressão humana de um sentimento forte e marcante. Há quem diga que é infeliz aquele que nunca se apaixonou. Há quem diga que viver sem paixão é viver sem graça, sem sentido. Há quem diga que a paixão é o que move o mundo e que esse combustível nunca acaba. As paixões são os motores de grandes mudanças. São vertentes de um paradoxo intrigante que é a contra-mão daquilo que é esperado de qualquer ser na face da Terra, o equilíbrio.
Paixões! Quão bom é estar apaixonado na adolescência. Que maravilhoso é estar apaixonado, sentir-se vivo, sangue correndo pelas veias. Paixões são arrebatadoras e explosivas... atravessam sem pedir licença e aterrorizam os mais fracos.
As paixões são muitas. As paixões são grandes, são pequenas, são de todos os tipos e tamanhos. As paixões existem de diversas formas, tempo e maneiras; e ainda podem atingir um ou mais individuos em maior ou menor grau. As paixões são desformes, desmedidas e inconsequentes. O objeto de desejo, carne ou não, alimento do corpo ou da alma. É contraditório algo tão sublime e tão devastador ao mesmo tempo. O que esperar das paixões?
As mídias, as pessoas e o mundo todo sabem que as paixões movem tudo o tempo todo. É através das paixões que cometemos erros pequenos, erros medianos, grandes e até mesmo os piores erros da humanidade. Por paixão às etnias mais favorecidas e xenofobismo, houve aquele que liderou um povo contra todos os povos, que matou e trucidou toda uma sabedoria. Essa é uma das faces das paixões que não vemos ou que ao menos não queremos enxergar. Nós preferimos ficar com as paixõs que conhecemos quando éramos jovens, quando estávamos na infância de cada existência, onde a inocência reina em todos que nela se encontram. Esse tempo, nessas horas, dessa maneira é salutável. Ainda, as paixões são responsáveis por unir casais que são convidados ao convívio fraternal do matrimônio.
Que mais complexo poderia ser tão pequena palavra?
Paixões no plural ou paixão no singular? Plural, certamente. As paixões estão presentes no dia-a-dia de cada pessoa, no cotidiano de cada um que esteja agindo mentalmente em estado de vigília ou em descanso. As paixões verdadeiramente nos movem e nos direcionam. As paixões são inevitáveis. Faz parte, e em muitos casos, dependendo de seu entendimento e grau de desapego, é quase que inerente à alma humana. Assusta. Nos desencoraja qualquer movimento contra às suas manifestações. É dominadora. Se para o bem ou para o mal, não costuma ter freio. Entretanto, há sim uma esperança. Ainda nos resta, frente à tal característica de Espíritos em evolução, uma ferramenta que nos foi concedido muito antes de nascermos. Essa ferramenta não é grande e tampouco pequena. Ela não se encontra em nenhuma droga ou verso, essa saída para controle de tamanha força, chama-se consciência. Nossa consciência existe, está presente em todos os momentos, embora que muitas vezes não obsevada. A consciência é o nosso guia, é a voz daqueles que nos querem bem, que nos protegem, que nos conduzem. A consciência é o controle necessário que as paixões, algo tão contraditoriamente forte, sublime, mesquinho e desregulado passa a ser benéfico para Espíritos encarnados e desencarnados.  Como vimos, as paixões são portas que nos abrem infinitos mundos e possibilidades. A maior delas é o amor.
Deixe que sua consciência tranquilize e dignifique essa força interior que chama paixão. Faça dela sua aliada e não aquele que te leverá aos mais sombrios caminhos que se possa percorrer. Nas trevas, a luz nos mostra o caminho. Essa luz é a consciência que nos traz à razão quantas vezes for necessário. É com essa luz, de consciência e amor, que domamos aquele que pode nos fazer cair.
Entenda e pratique as paixões que lhes caibam mas entenda também que ela não é um meio e nem um fim.

Ricardo

Tá corrido? Pense nisso.


Recebi de uma amiga.


Não vou ler este texto... Não tenho tempo
Ivan da Cunha
 Mais de 3.000 pessoas se inscreveram voluntariamente para receber este boletim e não mais do que um terço irá ler este texto. Sabe qual a justificativa dos dois terços restantes? -Não tenho tempo! 
      Já me disseram até para transformar o texto em vídeo ou em sonorização para que seja ouvido enquanto a pessoa faz outra atividade simultaneamente.
Estamos vivendo a ditadura da velocidade. Velocidade virou sinônimo de qualidade e não percebemos que o desejo de chegar logo ao objetivo não permite que desfrutemos os sabores da caminhada. 
A cada dia levantamos mais cedo, dormimos mais tarde e temos menos tempo para viver uma vida de qualidade. O computador mais veloz comprado hoje, em pouco tempo parece o mais lento, queremos cursos para apreender em poucos dias ou horas, uma palestra na casa espírita com mais de 45 minutos incomoda, qualquer atividade que atrase gera irritação; tudo em nome das inúmeras obrigações que temos a cumprir.
Mas qual é o grande problema desse excesso de velocidade? 
Esta correria desenfreada é excelente ferramenta para fugirmos de nossos conflitos, e claro, de nós mesmos. Afinal, entorpecer os sentidos com vasta agitação e correria não nos deixa sobrar tempo para ouvir a voz interior que nos cobra soluções para os problemas existenciais. É a droga moderna, e o pior, é fornecida gratuitamente.
Atenção: “Muito mais importante do que chegar é o caminho percorrido.”
Muitas vezes depois de anos de lutas e correrias, chegamos à posição social almejada e nos sentimos vazios, insatisfeitos e tristes. O mais importante foi deixado de lado. 
Dediquemo-nos com mais calma e atenção ao que acontece em nossa rotina e veremos quanta coisa está ficando para trás. Perceberemos, por exemplo, o automatismo com que cuidamos do corpo, que nossos amados estão envelhecendo e que devemos desfrutar mais de suas companhias, que os filhos estão crescendo e que brincar com eles poderia ser uma atividade diária. Que o chegar em cima da hora e a pressa de ir embora da casa espírita que freqüentamos não nos permite conhecer pessoas que poderiam se tornar bons amigos. Que os momentos de lazer com amigos e família estão sendo abandonados.
Jesus precisou de três anos para mudar a história da humanidade e, mesmo assim, tinha tempo para os estudos, festividades, amigos, reflexão, visitas, trabalho e família; ainda ensinou que a caridade e o desenvolvimento espiritual são feitos com equilíbrio e passo a passo. Quanto mais acelerada for nossa vida, mais lentamente caminharemos ao encontro da paz interior. 
Ao desencarnar teremos que apresentar nosso curriculum vitae na espiritualidade e segundo o professor Mario Sergio Cortella, curriculum vitae significa percurso da vida, e não a vida em correria. 
Pense nisso!