terça-feira, 23 de agosto de 2011

Profissionalismo religioso


"É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios." Bezerra de Menezes (Mensagem "Unificação", psicografia de Francisco Cândido Xavier - Reformador, agosto 2001)


É compreensível a vontade de muitos irmãos em nos ver trilhando o caminho do bem. Entretanto, a conduta reta que devemos adotar em nossas vidas nem sempre é aquela que compreendemos corretamente e que praticamos com regularidade. Tudo depende de diversas condições físicas, psíquicas e espirituais em um determinado espaço de tempo. Aos olhos de algumas pessoas, um comportamento irregular e que seja, ora ou outra, desviado, é motivo para comentários e expressões de reprovações inoportunas. Infelizmente, em determinados momentos e devido a situações relativamente simples, essas pessoas se esquecem de colocar em prática um dos pilares da elevação moral, a caridade.  Em algumas ocasiões a compreensão e o diálogo são sobrepostos por certa visão radical e de imposição. Nesse momento, o senso comum passa agir em nome do bom senso e, de maneira errônea, nós corremos o risco de abraçar algumas verdades que só são conhecidas por nós mesmos e por alguns poucos que compartilham a mesma opinião. Isso chama-se demagogia. Tanto um lado quanto o outro deve ouvir a voz de seu coração. Contudo, antes de proferir qualquer sentença, há a necessidade de pesar as palavras com base naquilo que Jesus nos ensinou há mais de 2000 anos e nas traduções que espiritismo nos traz há muito tempo. Se deixarmos nos levar pelo preconceito, imposição, radicalismo e demagogia, não seríamos, dessa maneira, dignos da terceira revelação, mas seríamos, somente, mais uma religião.


Ricardo

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